Moinho de Azeite de Suflí 6/6
Tanques (decantação) e produção
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Tanques (decantação) e produção
O óleo caía nos tanques, que tinham uma base cônica e eram cravados no solo, com um declive na parte inferior para facilitar o escoamento do bagaço e dos dejetos líquidos, por meio de dois orifícios no vagão, um de cada lado. Em seguida, era enviado para os ‘clarificadores’, que eram compartimentos subterrâneos preenchidos com água quente para que o resíduo líquido se depositasse no fundo e caísse nos decantadores, que precisavam ser esvaziados periodicamente para recuperar o óleo que havia escapado dos poços. O azeite seria escoado nesses poços de decantação, mantendo-o livre de impurezas. Uma das polias aciona a bomba que decanta os óleos e impulsiona a água quente.
O óleo, por sua menor densidade, ia para a parte superior, que tinha uma saída para os tanques, onde recipientes metálicos enchiam grandes potes contendo o óleo para armazenamento, embalagem e posterior venda.
O azeite era normalmente produzido para dois tipos de consumo: primeiro, autoconsumo, ou ‘maquila’, serviço pelo qual os olivicultores podiam obter e consumir o azeite produzido por eles próprios num processo que durava cerca de um dia e fornecia azeite diretamente embalado em frascos de 25 litros para consumo próprio ou para venda a varejo. Neste caso, o olivicultor deve repousar o azeite antes de vendê-lo ou consumi-lo.
O outro tipo de produção chamava-se ”la aceituna al cambio”, que combinava azeitonas de vários clientes para criar azeite produzido vários dias seguidos. Após o descanso, ele era engarrafado e distribuído proporcionalmente, de acordo com os quilos de azeitonas entregues, correspondendo a um certo número de litros de azeite.
Em ambos os casos, seja por pagamento ou em troca, o produtor pagava com azeitonas, embora também fosse possível pagar o lagar com dinheiro.
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