Carruagem ou vagão

Uma vez distribuída a pasta de azeitona nos cestos, estas eram colocadas num fio vertical através da agulha ou barra vertical no centro do vagão. Este eixo central sustentava as esteiras de oliveiras, que eram colocadas uma a uma. O número de esteiras era determinado pela altura da “agulha”, deixando-se apenas a ponta descoberta, para que se encaixasse na espessura da cabeça da prensa, que era perfurada para permitir a passagem da agulha uma vez que a pressão da bomba começa a ser aplicada.

Quando o vagão estava cheio de cestos e com o nível correto de enchimento, era empurrado para movê-lo ao longo dos trilhos até a prensa. Uma vez dentro da prensa, ela era nivelada até que o eixo do vagão ficasse no centro do cabeçote da prensa. O vagão era levantado para cima pela força dos cilindros, e um pistão era usado para pressionar o óleo para fora dos capôs de óleo. Sua força era regulada por meio de um relógio que tinha quatro tempos de acordo com a força com que a prensa deveria ser operada, dois tempos para subir e dois tempos para descer. O “pistão” saia do piso quando os cilindros eram acionados para ajudar a pressionar a carga do vagão com os capôs, até liberar todo o óleo e o resíduo líquido que filtrava por seus orifícios para os tanques.