Moinho de Azeite de Suflí 2/6
Moinho de pedra
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Moinho de pedra
Este moinho, um moinho de quebra, onde o fruto da oliveira era esmagado pela técnica de fricção, utilizava um dos sistemas mais primitivos, sendo os seus primeiros exemplares datados do período Neolítico. Sua operação consistia em esmagar a azeitona pelo peso das pedras, quebrando o mesocarpo da azeitona, a verdadeira barreira para o azeite. Com este sistema de pedras truncadas em forma de cone, ou ‘mós’, do tipo calcário, por meio de um movimento de rotação e translação sobre uma fornalha, obtinha-se uma pasta de azeitona, na qual se derramava água quente, para transformá-la em pasta líquida, que finalmente seria transformada em óleo.
No centro do silo existe uma cavidade onde foi inserido o fuste vertical, feito de ferro, que acaba encaixado numa grossa viga embutida nas paredes portantes do lagar de azeite. É curioso que, sendo a moagem de azeite uma atividade tão comum e habitual na economia agrícola mediterrânica, estas mós só se popularizaram no século XIX. Embora sua tração inicial fosse por tração animal, seria nesse mesmo século que surgiriam os primeiros moinhos ligados a motores por meio de polias e engrenagens, como é o caso aqui.
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