Ponto de interesse 1/4

Câmara Municipal de Suflí e Igreja de San Roque

Audioguia em texto

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Damos as boas-vindas à maravilhosa cidade de Suflí, um município do Vale do Almanzora cujo topônimo Suflí deriva dos nomes Sfloy, Sofli, para torná-lo conhecido como é hoje. Muitos historiadores acreditam que este nome é de origem árabe e os habitantes locais eram conhecidos como “los de abajo”, devido à sua localização no vale.

Os primeiros dados escritos confiáveis ​​conservados de Suflí, são os livros de distribuições e levantamentos do município, datados de 1572, onde após a expulsão dos mouros foi repovoado por gentes de várias partes da geografia espanhola, sendo um fato muito curioso que uma das suas ruas tem o nome de “rua de Múrcia” em relação ao local dos primeiros povoadores que vieram para a vila.

Esta vila tem atualmente uma área de 10 km2, onde se pode constatar que as suas ruas são típicas do estilo mourisco, ruas estreitas e labirínticas, que servia apenas para dificultar a conquista dos invasores, permanecendo hoje como uma vila calma e pacífica, situada na Sierra de los Filabres, rodeada de terrenos montanhosos e banhada pelo rio Boloyunta ou Rio Sierro, onde ao longo do seu percurso existem terraços plantados com oliveiras, amendoeiras e árvores de fruto.
Sua população não foi muito grande, mas no início do século XX atingiu 920 habitantes, sendo nessa época seu período de máximo esplendor.

A principal atividade econômica, atualmente, é a indústria agroalimentar, uma vez que o município tem duas empresas conserveiras que se dedicam a produzir aqui o produto estrela, que não é outro senão a famosa “fritá de Suflí”, entre muitos outros produtos, todos eles são feitos de forma totalmente artesanal e essa “frita” ou salada, é composta por tomate escaldado e pimentão assados ​​no carvão, sendo essa a base de muitas refeições assim como de pratos frios.
A agricultura no município é praticamente para autoconsumo, o que é uma grande ajuda para a economia familiar. Embora a maioria da população ativa tenha como principal trabalho alguns trabalhos relacionados à fabricação de mármore.

O clima de Suflí, atravessa suavemente as quatro estações da Europa mediterrânica, dando origem a uma variada tipologia de ambientes e a um rico cromatismo atmosférico e paisagístico.
Neste guia em áudio, mostraremos os principais locais de interesse, como a igreja, a ermita, o local de lavagem ou o mirante, entre outros.
Vamos começar!

 

Igreja de San Roque

Estamos em frente à Igreja de São Roque, é uma construção de grande beleza da segunda metade do século XVI. Este templo foi construído sobre os restos de uma mesquita.

A igreja foi dedicada a São Roque, padroeiro da cidade e venerado tanto pelos habitantes de Suflí como pelos moradores de outras cidades, que se dirigem à igreja para o prestar homenagem, especialmente durante a celebração das festas tradicionais, que a cidade realiza em sua homenagem nos dias 15 e 16 de agosto.

Originalmente a igreja situava-se no que hoje é o pátio da mesma e a prefeitura, tinha a sua entrada principal orientada ao sol nascente e devido ao seu desmoronamento decidiu-se fazer uma nova construção num dos seus lados tornando-se este o centro nave e a parte original para sacristia e pátio.

Esta importante reconstrução do século XX tem 6 novos retábulos dedicados aos santos mais venerados pelos vizinhos e no seu altar-mor, o padroeiro São Roque e a Virgem Maria. Os nichos com as imagens de São Luís, da Virgem de Fátima, da Virgem do Carmo ou da imagem do Sagrado Coração de Jesus distribuem-se pelas laterais da nave.

Com nave simples, altar e coro aos seus pés. Tem muros altos, que se dividem graças ao uso de colunas, que formam um corredor e é o que delimita a igreja da sacristia. Toda a sua luz vem das janelas situadas no altar-mor e na tribuna; à sua frente, mesmo em frente ao altar-mor, encontramos a pequena escada em caracol que sobe até ao coro, onde podemos observar um órgão antigo e daí até à torre da igreja. Sua torre, dividida em três seções, termina em sinos e telhado de quatro águas.

Depois, visitaremos a ermita de São Roque e Santa Cruz; venha comigo!

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