Centro de Interpretação de Gesso 6/6
O coador
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O coador
Para ter um material adequado, era necessário peneirar, coar o produto da moagem, e assim eliminar todos os pedregulhos que pudessem ficar crus, conhecidos como granza. Para isso, o gesso era coado em coadores ou peneiras de ferro (peneiras circulares), cujos orifícios ou malhas eram de tamanhos diferentes. Isso geralmente era feito à mão, individualmente ou entre dois homens.
Foi então que o gesso se transformou em pó, aquele que após passar por um processo de calcinação, moagem e peneiramento do material pétreo necessitava da adição de água para seu uso no local, ou seja, precisava ser reidratado para ser utilizado, dando origem a uma pasta viscosa que endurece do estado líquido para o estado sólido, recuperando assim a água perdida durante a calcinação e retornando à sua composição original.
Dependendo da maior ou menor quantidade de água, assim como da existência ou não de diferentes granulometrias e naturezas, foram obtidos diferentes tipos de polpas, pastas, argamassas e concretos. Embora deva-se ter em mente que na maioria dos casos o agregado miúdo fazia parte das “características” que acompanhavam o gesso no final da produção, uma vez que era coado manualmente e muitas vezes de forma rudimentar, o produto não tinha, evidentemente, uma granulometria tão regular como a do gesso moderno.
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